O amor, que implica empatia, é estranho. É uma sensação fora do comum sentir pular em nós mesmos a alegria de outrem ou chorar a dor que não nos pertence. Hoje, lendo Bandeira, vi no poema "tudo o que amamos são pedaços vivos do nosso próprio ser". Realmente, re-al-men-te. Quantos pedaços de mim vagam por aí! E o meu coração, por vezes, parece mais uma pipoqueira, de tanta alegria, o extraordinário que nunca é demais, eu poderia dizer a Mogli.
(Certo, Talita?)