sábado, 31 de dezembro de 2011

Desejos para o novo ano

Temos o costume de, neste dia, olhar para trás e admirar nossas conquistas do ano que passou, refletir sobre os maus momentos, sempre tão cheios de significado. Eu também gosto de fazer isso, mas não hoje. Hoje eu quero apenas desejar a mim mesma e a quem me lê muitas coisas boas, coisas de propaganda de fim de ano. Escrevi a um amigo meu muito querido essa semana, desejando que tivesse muito sucesso, que é, em suma, ser feliz. E a nós todos, desejo o mesmo. Que você possa, antes de estabelecer novas metas, completar as que ficaram incompletas. Que ame mais, porque isso nunca é demais. Que você olhe para o outro com mais afeto e compaixão. Que ache graça das coisas que dão errado. Que você se aborreça menos, aceitando mais os seus defeitos e os dos outros. Que você conserve os bons amigos que tem. Que se comprometa fielmente a ver coisas bonitas todos os dias, porque, como dizia R. Waldo, "beauty is God´s handwritting." Que você valorize a sua família, se tiver uma. Que busque a Deus, melhor descoberta e melhor presente que se pode ter. Que você lute muito pelos seus objetivos, e que os alcance. Que você encontre sabedoria para lidar com os bons e maus momentos que a vida, inevitavelmente, trará. Que, se ainda não achou um amor, encontre-o. Que, se achou um amor que te faz mal, se livre dele. Que você seja, enfim, muito feliz. Tão feliz quanto souber ser. É isso que eu preciso ler este ano, e espero que a você também sirva, sem muito lirismo, mas de coração.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pois, de vez em quando, é parar e pensar: onde estão as palavras? Em que recôndito de alma esconderam-se por todo esse ano? E o lirismo difícil e pungente, de que fala o Bandeirinha? Onde se meteu? Não sei. Sei que a libertação eu busco, busco sempre. Às vezes encontro; outras, fecho os olhos com muita força para não achá-la. Mas a danada, como se tivesse um ímã com a minha mente, procura-me e agarra-se a mim. Então, preciso escrever e constantemente. Só que agora, há menos poesia nestas teclas de plástico, e muito, muito mais, nos rascunhos da vida, de papel e caneta (tentei escrever de lápis, mas é pouco realista: quase nunca, na vida, podemos apagar e fazer de novo).