quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dai Graças!

Quando eu me levanto, todos os dias, abro a janela e enxergo, sinto, saboreio, respiro e ouço o dia. Acredito que alguém o preparou para nós, e que por isso devo me alegrar nele. Chama-se presente por muitas razões. Tenho uma família que me ama e suporta em tudo, ainda que não concorde comigo às vezes, amigos que são uma festa contínua e o meu querido. Meus pais me educaram e me deram carinho desde sempre. Estudo o que escolhi por mim mesma, aprendo as coisas que quero, faço o esporte que me agrada, leio o que me dá vontade e escuto as músicas de que gosto quando bem entendo. Se preciso ir a algum lugar e não há quem me leve, posso pegar um ônibus muito facilmente. Quando tenho muita vontade de comer uma coisa diferente, vou ao supermercado, compro umas besteirinhas e invento na cozinha. As doenças mais graves que eu tenho são uma dor de cabeça ou uma gripe. No meu país, as pessoas não precisam se esconder nem correm o risco de morrer porque lêem a Bíblia ou vão às igrejas. Eu tenho muitas coisas para fazer o tempo todo. Não sou depressiva, mesmo com os problemas que, como os seres humanos todos, também tenho eu. Viajo sempre que posso, às vezes só a Recife, e isso sempre me dá mais paz. Neste mundo onde as pessoas têm tantas incertezas (inclusive eu), estou certa do que é mais importante: há um Deus que tudo pode e que é ágape. Eu já estive perdida, mas fui encontrada.
Embora tenha muitos erros e ainda muitas aspirações, neste momento da minha vida, eu tenho quem gostaria de ter, sou o que gostaria de ser e estou onde gostaria de estar. Por isso e por tudo, sou imensamente grata ao Senhor. Pelo presente, mas também pelo que passou, e pelas vitórias que, eu sei, continuarão a vir.
Hallelujah