terça-feira, 20 de maio de 2008

É-me nítida ainda, na memória, uma situação ocorrida um dia desses. Discutíamos, no colégio, a violência (sim, entre todas as brincadeiras, ainda nos resta tempo para pensar a humanidade). Alguém repetiu uma frase que lemos em todos os livros de auto-ajuda: "O ódio não leva a nada". Minha amiga Talita, que tem os comentários mais inusitados soltou: "Leva a guerras". De fato, sentimentos negativos podem ter repercussões imensas. Hitler brigou porque queria aumentar sua influência, Bush luta porque quer o melhor para a sua nação (não estou aqui, defendendo nenhum deles, que fique claríssimo - usaram meios indecentes), o Japão, na Segunda Guerra, lutava puramente por orgulho, enquanto muitos outros montavam seus exércitos só para se defender, porque se sentiam ameaçados. Eu acredito nas batalhas, embora digam que ambas as partes saem perdendo de qualquer competição. Creio que toda luta é válida, porque nos acostuma os músculos, a mente ou o espírito a serem fortes. Não obstante, se as motivações rancorosas forem o sentido do conflito, as partes podem lutar até a morte, a vencedora será a raiva. Ela não só derrota, como também aprisiona as pessoas perpetuamente. A única maneira de vencê-la é enquanto é jovem, ainda. Pequena, é uma guerreira fraca.
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O amor não. Perde umas guerrinhas aqui, outras ali, mas por mais jovem que seja, é sempre muito poderoso. É o meu guerreiro preferido porque comanda um batalhão de soldados que cuidam da alma: o perdão, a segurança, o conforto, o afeto, and so on.