quarta-feira, 4 de novembro de 2009

(re)Começando a vida, ela, como se já soubesse do que se tratava a existência, gritava, a plenos pulmões: "Por favor, deixem-me viver. Deixem-me acertar, tentar e até errar, por que não? Preocupem-se, mas deixem-me crescer, respirar e decidir. Já errei tanto, mas também já acertei tanto. Errei onde encontrava acerto e acertei onde menos esperava, tantas e tantas vezes. Peço - aliás, ordeno! quem pensam que são? - que me deixem fluir e nunca se esqueçam de que a correnteza das minhas águas tem e sempre terá a mesma direção: Deus, o meu motivo, a minha vida." E pensava, consigo mesma, com certeza: "O manacial cujas águas jamais cessam."