terça-feira, 23 de junho de 2009

Zequinha =/

De repente, não mais que de repente. Não tem mais quem use aquela correntona e diga que é muito bonita, nem quem diga aquelas besteiras únicas. Ninguém vai chegar com um som de playboy na Universidade, nem comer coxinha com a gente no intervalo das aulas. Não, não vai ter quem chegue e diga: "Vééééi, eu carreguei 240 ontem na academia". Não vai ter mais o engraçadinho, o que diz: "Valeu, cara". Não vai ter quem em tão pouco tempo se tornou amigo. Não vai ter quem, antes das provas diga: "Mermão, relaxaííí." E eu não consigo acreditar. A sensação que eu tenho é que segunda-feira, quando eu chegar na Universidade, ele vai estar lá, antes de todo mundo, dando bom dia e comentando as reportagens de Antropologia. E na hora do intervalo, eu volto até a tomar refrigerante, só pra pedir uma "KF", que é a cara dele.
Que confusão de sentimentos que tomam conta da minha cabecinha. Parece que é mentira, mas quando eu acredito que é verdade, desatino a chorar, e depois penso de novo que é mentira. E dá uma agonia, uma sensação estranha.
E, acontecendo tão pertinho de mim, eu não consigo deixar de pensar que um minuto depois da morte, já encaramos nosso destino por toda a eternidade. A minha esperança é que o meu amigo tenha encontrado salvação. Peço constantemente que o Senhor console a sua família e lhes dê as forças de que precisam.
Acima de todos os sentimentos e pensamentos que me enchem, contudo, predomina a certeza de que Deus está no controle de tudo, e de que Ele sabe das coisas.
E a minha oração - e isso é mais que proselitismo, é real - é que você, você mesmo, encontre o lindo amor de Deus. E que o aceite no seu coração; assim você saberá que, um minuto depois da morte, estará com Ele.
Que Deus use tudo à nossa volta para nos fazer enxegar o quanto nos quer perto dEle.

~

Que saudade, meu amiguinho, eu vou ter! Nem consigo dizer!