segunda-feira, 15 de junho de 2009

Afora Casablanca,

Sigo. Não que não tenha o que olhar no passado, nem que seja filosofia (leia-se auto-ajuda). Sigo porque é o que se tem de fazer. Penso na limitação do tempo, e nem sei se tenho tempo para isso. Penso nos amores, nos tempos idos, fantasio e planejo, e nem sei se vai dar. Talvez eu tenha mais alguns minutos de vida, talvez anos, décadas. Como saber? Penso em tudo isso. Na finitude minha, no esvanecer meu. Mas, ao pensar, sigo, quiçá automaticamente: é o que sempre fiz. Também leio. Seguindo e lendo, encontro vida. E vida, descubro eu - e sempre me impressiono, boba que sou - é fascínio. Para quem não volve, até os milésimos são filmes coloridos. Siga. Não se contente com os tragicômicos em preto-e-branco.