domingo, 3 de outubro de 2010

Espelho de nós, verdade nossa.

A nossa polis é a dos Cunha Lima, dos Vital do Rêgo, do Bolsa-compra-voto, dos milhões de cargos comissionados. Nossos ícones são os Calheiros, os Collor, os Dirceu, os Sarney, Lula e seus fantoches. Nosso espanto - e também, ao que parece, nossa admiração - são as verbas desviadas, os mensalões e a falta de moralidade. Os votos de cabresto, tão celebrados por serem passado, são mais presente que o hoje. A democracia por que tanto lutaram os oprimidos na ditadura (muitos dos quais se transformaram nos piores bandidos de hoje) foi já representada por Clodovil e é agora por Tiririca (e Mulher Pêra?). Engraçado ou triste? Não sei. É a história da política brasileira: uma mistura de qualquer coisa e nada.
Que país é esse?