segunda-feira, 18 de outubro de 2010

What you sow, you reap.

Nem tudo o que colhemos, na vida, foi plantado por nós. Há aqueles como os nossos pais, que plantaram tantas coisas boas para nós colhermos, e há também as adversidades da vida, que somos forçados a colher, mesmo que não saibamos exatamente por quê. Se isto é verdade - que muito da vida é inesperado, vem de lugares que não conhecemos - também é cristalino que tudo o que plantamos há de vir à tona. Anitelli, do Teatro Mágico, canta assim: "tudo o que eu criar pra mim vai me abraçar de novo, na semana que vem." Quem planta traição, maldade, amargura e inveja só pode colher solidão e angústia. E isso não é castigo: é fruto. Quem planta amor, perdão, empatia e confiança colhe, necessariamente, amigos, que são as flores mais lindas do mundo. Não amigos podres, que murcham no inverno e secam no outono, mas amigos de verdade, que nos dão suporte em tudo, e que se tornam, quando precisamos ou não, nossos irmãos.
Contudo, longe de mim alimentar maniqueísmos, porque não acredito que há pessoas completamente boas nem completamente más. Sei que todos nós, por mais que nos esforcemos, cometemos erros, magoamos os outros, e não quero separar as pessoas em dois grupos distintos, mas tenho visto e ouvido coisas que me permitem afirmar o seguinte.
Nem tudo o que você colhe foi você quem plantou - é preciso sabedoria para conviver com isso. Mas tudo o que você plantar, em algum momento, colherá - e é preciso coragem para assumir as conseqüências.