quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Paráfrase pessoal: 1 Co. 13:1-7

Mesmo se eu conseguisse falar inglês, francês, italiano e russo, e ententesse, ainda por cima, línguas sobre as quais eu nunca ouvi falar, se o meu coração não amasse, eu seria como um juiz que acusa ou um promotor que julga, fazendo sempre a coisa errada. E ainda que eu compreendesse todo o mundo sobrenatural, o poder das orações tão lindas que ouço, e acreditasse tanto nisso de modo que pudesse curar pessoas ou andar sobre o oceano; ainda que eu entendesse todas as regras jurídicas e todo o Direito, se o meu coração fosse vazio, isso não seria importante. E mesmo que eu doasse todos os meus livros, todo o meu dinheiro e - o que me vale mais - todo o meu tempo, e mesmo que eu escolhesse morrer por alguém, se eu não amasse, isso não me serviria de nada. Quem ama pode sofrer, mas é sempre bondoso. Quem ama não tem inveja, não ignora as pessoas nem as inferioriza. Quem ama não tem prazer na imoralidade, sabe dar lugar ao desejo e ao anseio do outro, não briga muito, não se chateia com bobagem. Quem ama tem horror a ver as pessoas sendo injustiçadas e caluniadas, mas admira o que é justo. Quem ama tem uma força tão grande que pode sofrer qualquer coisa e ainda continuar crendo; pode esperar o tempo que for e pode dar suporte ao outro em qualquer circunstância.
O amor é o mesmo sempre.

Para amar um amor, é preciso, primeiro, ter a atitude de amar todos os queridos (e os não tão queridos também), com o amor que só Deus pode dar; o amor que é tão lindo, tão completo, tão perfeito, tão ágape, tão indescritivelmente real; o amor de que me tornei, por amor, pedaço.