terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pois, de vez em quando, é parar e pensar: onde estão as palavras? Em que recôndito de alma esconderam-se por todo esse ano? E o lirismo difícil e pungente, de que fala o Bandeirinha? Onde se meteu? Não sei. Sei que a libertação eu busco, busco sempre. Às vezes encontro; outras, fecho os olhos com muita força para não achá-la. Mas a danada, como se tivesse um ímã com a minha mente, procura-me e agarra-se a mim. Então, preciso escrever e constantemente. Só que agora, há menos poesia nestas teclas de plástico, e muito, muito mais, nos rascunhos da vida, de papel e caneta (tentei escrever de lápis, mas é pouco realista: quase nunca, na vida, podemos apagar e fazer de novo).